terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Adeus, 2008!

Ao ler o blog da Deusa, reparei e pensei que (mais uma vez), que ano de 2008, teve para ambos muitas coisas em comum. Não podia ficar indiferente ao seu texto, pois identifico-me muito com ele. Então, fica aqui grande parte dele, um tanto adaptado.
Aproveito então para desejar um bom ano a todos os que me visitam, e também às pessoas que fizeram parte de mim este e que o tornaram tão especial.
Espero que no final de 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, e assim sucessivamente, possa continuar a dizer o mesmo. Se o conseguir dizer, posso então dizer que o saldo foi positivo. Fica então o meu último post de 2008, estão para breve novos capítulos.

Bom 2009!

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Há uns dias, enquanto conversava com uma grande Deusa, ambos chegamos à conclusão de que 2008 foi, muito provavelmente, o melhor ano das nossas curtas vidas. Mas facilmente concordámos que esta recta final foi, também, a pior de sempre.


Este ano, na dita estradinha da vida, cruzei-me com algumas pessoas com quem criei fortes laços. Na verdade, não foi este ano que me cruzei com elas, mas foi este ano que se tornaram realmente importantes para mim. Tão importantes ao ponto de terem tornado 2008 no melhor ano da minha vida (até então).
Com elas, vieram os concertos (coisa imprescindível, claro está!) - e que concertos! - e os momentos que partilhámos juntos ou mesmo à distancia.
A essas pessoas, eu não posso chamar mais nada, a não ser Amigos. E, mais uma vez, agradeço tudo o que fizeram por mim, cada momento partilhado, cada abraço... tudo!
Os amigos de sempre também estiveram presentes (ou não seriam os amigos de sempre) e contribuíram com o seu quê em cada momento que passámos juntos.
Tudo isto foi muito bom, mas o que é bom acaba depressa, e se a meio do ano eu estava de bem com a vida, também sabia que em breve tudo isso ia acabar e iria passar pela pior fase de sempre.
(...)
Sinto que perdi a pouca estabilidade que tinha e tenho um medo terrível de não a recuperar. Sinto que, onde quer que esteja, me vou sentir vazio, incompleto.
Para ajudar, há os amigos.

Ainda assim, com uma mão cheia de coisas boas e outra cheia de coisas... menos boas, consigo afirmar que este ano foi muito bom, talvez o melhor de sempre, vai deixar saudade, mas... acabou na altura certa.

E sem mais nada a acrescentar, desejo a todos os visitantes aqui do cantinho, um óptimo 2009.
Ano Novo, Vida Nova. Será?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

salto barreiras como cavalos em competições desportivas
tropeço, sujo as calças de castanho,
de cor de solo, de pó,
vêm-me á mente as mais diversas perspectivas

desenho as mais diversas palavras por toda a parte,
gostava que as pudesses ler um dia,
mesmo que achasses que foi um qualquer autor urbano
talvez a chuva não as lave

ganho os limites às linhas
e escrevo para além das margens,
não quero que fique nada passe ao lado
mas também não quero que as cheias te molhem enquanto caminhas

perco-me nos meus limites,
nos limites dos outros também,
salto para outras mentes
vejo o mundo de outra forma

Momentos..

Ora bem, o ano está a acabar, e ao ver o blog do Mário, fiquei com vontade de fazer o mesmo que ele. Desculpa ser copião e roubar-te a ideia. :P Mas fiquei com vontade de meter aqui alguns dos vários artistas que me deram bons momentos ao longo do ano, nacionais e internacionais. É uma forma de agradecimento aos bons momentos que vivi ao vivo junto deles. Pois vi algumas das bandas que mais me dizem! Que 2009 seja tão bom ou melhor!
Menos letra e passemos à acção:














Eu metia tudo mas estou com preguiça e pouca vontage de fazer uploads. Como tinha estas fotos no pc, coise.

Até para o ano!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

pseudo-voo

nébulas envenenam-me a alma
colho o fruto contaminado,
bebo também da nascente errada
já não tenho razões para ter calma

corro contra correntes,
no entanto sou sempre apanhado,
juro que não queria ter uma morte debaixo das águas
mas não consigo deixar de imaginar os peixes contentes

como gostava de ter asas,
voar para fora de mim,
não precisar do sol para me sentir quente,
era bom ter penas impermeáveis às chuvas geladas

hoje o tempo está chuvoso
temo as cheias,
temo pneumonias,
temo não ser corajoso

na verdade não quero descolar.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

II capítulo

Hoje a maré está vazia.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Marés

Hoje fui para outro local. Não faz sentido andar aqui, mesmo que aqui não continue. Já há muito que apenas a carne, a pele e o osso permanecem. O resto já se perdeu há muito.
Vou navegar no rio de sangue que eu próprio derramo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Desafios...

...e que consistem em:

1 - Escolher uma foto individual;
2 - Escolher uma banda ou artista;
3 - Responder às perguntas do desafio com músicas da banda/artista escolhido;
4 - Desafiar mais quatro pessoas.






Banda: Songs: Ohia

1. És homem ou mulher? - "Captain Badass"


2. Descreve-te - "Just Be simple"


3. O que as pessoas acham de ti? - "Not Just a Ghosts Heart"


4. Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento? - "Farewell Transmission"


5. Descreve o estado actual da tua relação amorosa - "Being in Love"


6. Onde querias estar agora? - "You Are Not Alone On The Road"


7. O que pensas a respeito do amor? - "Love leaves its abusers"


8. Como é a tua vida? - "Why Are We Stopping in the Storm"


9. O que pedirias se pudesses ter só um desejo? - "Love and Work"


10. Escreve uma frase sábia -

" we get no second chance in this life
we get no second chance in this life
so a hot pulse is alright
so a quick pulse is alright
so a hot kiss is alright
so a long kiss is alright
so a long night is alright
and all night is alright
there ain't no contest
against the final day
we'll rise above us either way"

Passo isto a: Bárbara, iAna, Tiago, Ana.



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Poetas urbanos

Sabes de cor as palavras que te disseram à nascença? Eu não...
A minha percepção vai crescendo a cada segundo que passa. A cada segundo que passa, sinto que sei mais um pouco, é algo progressivo.
Acredito que quando o luto nos veste com roupa de gala, guarda num caixão um conjunto de várias palavras.
Penso que a sensação de "obra incompleta" seja algo comum. Digo isto, baseando-me que em 24 horas, nem dá para completar um simples parágrafo.
Fico sempre com a sensação que podia ter dito mais alguma coisa.
Se viver fosse matemático, a graça seria igual a zero. Seria tão fácil como pegar numas escadas e colher frutos de uma árvore.
Não foram uma nem duas, as vezes que colhi fruta envenenada em certos pomares.
Umas veze, por uma mera questão de aleatoridade, outras pelo simples prazer da curiosidade. Tem destas coisas, o ser humano. Muitas vezes chegam a ser mais cegos que o homem cego que andas pelas ruas a citar poesia. E ele é bem mais frontal que os poetas de quarto.
Os poetas de quarto são seres que necessitam de folhas vestidades de tinta para falarem por eles, que são as maiores más líguas do mundo. Transmitem tudo tudo.
o poeta cego é puro, fala porque sente. Não precisa de ver. Sente. Sente e diz as coisas mais tocantes do mundo.
Se a luz não existisse, o mundo seria mais puro. O mal foi inventarem os candeeiros, mania do homem, de ir além das necessidades.
Mania de preencher linhas a mais com espaço em branco.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mudança

Hoje fez sol, passei a tarde ardente debaixo do conforto de um guarda sol, numa esplanada de um café na baixa.
Tinha assuntos a reflectir, e caramba, de cada vez que olhava para o relógio tinha a sensação que os ponteiros andavam a fugir de mim. Só nestas situações é que parece que andam mais depressa, quando estamos afundados na monotomia parece que até estão na hora da sesta.
Nem com seven up's geladas as minhas ideias pareciam refrescar, alternadas com alguns cigarros cujo o fumo era abafado pelo ar que pairava no ar.
Cheguei ao final da tarde da mesmo forma que a iniciei: na mesma. Foi então que resolvi ir pagar a conta e ir para casa.
Pelo caminho fui contemplando o belo pôr-do-sol sobre o rio avermelhado.
Cheguei a casa cansado e húmido, após mais uma tarde quente de verão. Cheguei à conclusão que tinha de trocar de camisa.
Fui tomar banho.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A vida

A vida era muito mais fácil se não estivéssemos dependentes de horários.
A vida era muito mais fácil se não tivéssemos horas para comer, dormir ou fazer seja o que for.
A vida era muito mais fácil se pudessemos fazer uso da nossa criatividade e da liberdade mental nos nossos empregos, ou nas mais diversas situações da vida.
A vida era muito mais fácil se não tivéssemos de estar sempre presos no mesmo sítio, era tão melhor viajar...
A vida seria mais agradável se tivéssemos todas as pessoas que gostamos perto de nós, sempre.
Um bem haja à música, por todos os dias conseguir dar outro sabor à vida.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Time Line

Hoje o tempo mudou por várias vezes. De manhã este uma chuva medonha, à tarde, o sol mostrou um sorriso.

O tempo é que nunca mais passa.



"i miss it all, i miss everything..."

Era tão bom poder prender o tempo numa sala, sem termos de nos preocupar que ele vai passar e que nos vai tirar de onde queremos realmente estar.

"eu queria tanto parar aqui"

domingo, 21 de setembro de 2008

Mãe, tenho medo. Tenho medo daquilo que faço e daquilo que não faço. Há tantas coisas que eu queria deitar cá para fora, Mãe. Mas eu sei que não o devo fazer, por outro lado faz-me impressão conter isto. É que a eternidade é boa, mas não desta. Para viver na eternidade quero ser feliz, e assim não passo da indefinição.
É estúpido estar-te a pedir ajuda, Mãe, nem tu nem ninguém me pode ajudar. Quem sabe o tempo...
No entanto é bom desabafar contigo, Mãe. Tu estás sempre aqui para me ouvir.

domingo, 31 de agosto de 2008

Contra a luz do dia nada podemos fazer. Ela leva sempre a melhor. É ela que transporta as horas e que faz o tempo passar. Gostava tanto de arranjar uma forma de o parar, converter as horas na cor do luto e ficar a olhar as estrelas ao som da nossa etérea melodia.
Por fim, morria nos teus braços.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As mãos


Hoje vou fazer algo diferente do que aquilo que os meus leitores estão habituados (LOL!), quem me acompanha nestas andaças já há uns tempos vai notar bem a diferença. Espero que não se importem, é só hoje, juro.



E se as mãos pudessem dizer por mim...

sábado, 16 de agosto de 2008

Apresentação

Estas palavras estão tatuadas na minha pele. Estas, são palavras que têm significado e que queremos aproximar de nós, adicioná-las à nossa vida. São as palavras que eu observo quando olho para o meu pulso. Se adicionasse um estimulante para a vida, seria baseado nestas palavras. Porém, a saudade amaldiçoou estas palavras.
Mas sei que hoje, amanhã e depois de amanhã elas vão fazer sentido.

sábado, 9 de agosto de 2008

Renascido das cinzas

Casa nova. Volto brevemente para a apresentar.