Hoje acordaste-me. Despertaste-me.
Aqui não existe a necessidade de sonhar. Porque os sonhos não nos matam a sede. A ilusão é a sede que não nos sacia, pensamos que nos faz bem, mas está-nos a matar aos poucos. Sem ter-mos a oportunidade de dar-mos conta disso.
Hoje acordaste-me e eu dei conta.
Podia-mos sair de casa, hoje.
Ia-mos ver os pormenores da cidade no meio de sorrisos e abraços. Via-mos o luto do sol e o seu renascimento também.
No fim, regressávamos com o coração renovado.