sábado, 3 de janeiro de 2015

Olá:
http://sedesangue.blogspot.pt

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Inquietação

Inquietas-me, esta noite,
Como gostava que vasculhasses o meu imaginário,
Hoje, amanhã, sempre
Podíamos perdermo-nos no interior das nossas incertezas,

Que este elo labiríntico nos ia cruzar constantemente
Admito que errei quando tentei justificar a mim próprio a minha loucura,
E  com essa sina no peito, te escrevo:
Sendo eu a loucura e tu a razão,

Neste mundo cheio de mitos,
Gritos me assaltam a razão,
Distúrbios atacam a tua loucura,
Sendo eu a razão e tu a loucura:


Será que podemos deixar-nos de merdas?

terça-feira, 26 de maio de 2009





Em busca de um outro caminho. Outro que não este.
Eu vou conseguir.
Hoje mostraste-me outra luz.

segunda-feira, 11 de maio de 2009


Hoje sinto-me assim. Está-me a custar estar ainda deste lado. Quero quebrar o vidro.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Hoje acordaste-me. Despertaste-me.
Aqui não existe a necessidade de sonhar. Porque os sonhos não nos matam a sede. A ilusão é a sede que não nos sacia, pensamos que nos faz bem, mas está-nos a matar aos poucos. Sem ter-mos a oportunidade de dar-mos conta disso.
Hoje acordaste-me e eu dei conta.
Podia-mos sair de casa, hoje.
Ia-mos ver os pormenores da cidade no meio de sorrisos e abraços. Via-mos o luto do sol e o seu renascimento também.
No fim, regressávamos com o coração renovado.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nós queremos tanto escrevermos-nos a nós próprias, mas por outro lado, não queremos desperdiçar a nossa vida na tinta cor de luto.
Se as pessoas gostam de circular livremente, nós também gostamos de respirar o ar fresco do exterior. É expressão com outro tipo de beleza, com outra alma.
Esperemos que a alma não arda no papel. Não queremos ficar aprisionadas aqui.
Bem sabemos que validade é impaciente, mas não queremos validade eterna. Nem para nós é saudável.
Só queremos fluir ao som dos rios e soar claras como a água.
Esperamos que o papel nos compreenda.
O nevoeiro espelha todas as manhãs,
o tom cinza do céu é hipnotizante
não encontro outra chance durante o dia,
viro a página de mais um capítulo pouco estimulante

Admiro a liberdade da natureza,
no fundo é actriz de si própria,
encarna todas as personagens possíveis e imaginárias,
não dá justificações a ninguém

Por sua vez, estas linhas incertas,
vão de encontro a todo este sentimento,
não querem regras sérias
não querem menos crédito por isso