quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nós queremos tanto escrevermos-nos a nós próprias, mas por outro lado, não queremos desperdiçar a nossa vida na tinta cor de luto.
Se as pessoas gostam de circular livremente, nós também gostamos de respirar o ar fresco do exterior. É expressão com outro tipo de beleza, com outra alma.
Esperemos que a alma não arda no papel. Não queremos ficar aprisionadas aqui.
Bem sabemos que validade é impaciente, mas não queremos validade eterna. Nem para nós é saudável.
Só queremos fluir ao som dos rios e soar claras como a água.
Esperamos que o papel nos compreenda.

3 comentários:

R. disse...

e tu sabes usá-las ;) *

Daniela Morgado disse...

porque não compreenderia?
as palavras valem sempre mais quando são algo mais que papel [:

beijo* gostei

Sara non c'e disse...

Gosto da vida que lhes dás, por acaso :)