salto barreiras como cavalos em competições desportivas
tropeço, sujo as calças de castanho,
de cor de solo, de pó,
vêm-me á mente as mais diversas perspectivas
desenho as mais diversas palavras por toda a parte,
gostava que as pudesses ler um dia,
mesmo que achasses que foi um qualquer autor urbano
talvez a chuva não as lave
ganho os limites às linhas
e escrevo para além das margens,
não quero que fique nada passe ao lado
mas também não quero que as cheias te molhem enquanto caminhas
perco-me nos meus limites,
nos limites dos outros também,
salto para outras mentes
vejo o mundo de outra forma
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Um comentário:
Tiago, bem que te disse que escrever num estado mais limítrofe culmina em coisas interessantes...o que aí colocaste e a forma como o escreveste é algo que mostra que os nossos limites diluiem-se quando um organismo em desequílibrio obriga-nos a esquecer os "padrões".E de repente surgem pontos de vista diferentes...Como compreendo cada uma daquelas palavras que ali colocaste... :)
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